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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que é a Arquitectura Bioclimática?

A Arquitectura bioclimática consiste em pensar e projectar um edifício tendo em conta toda a envolvência climatérica e características ambientais do local em que se insere.
Pretende-se assim optimizar o conforto ambiental no interior do edifício (i.e. o conforto térmico, luminoso, acústico, etc.) utiLizando apenas o design e os elementos arquitectónicos disponíveis.
A grande inovação no contexto da Arquitectura Bioclimática resulta então, quanto a nós, de dois grandes factores: da multidisciplinaridade necessária para conceber um projecto eficiente e da sua inserção no tema da sustentabiLidade.
Ambos estes factores têm sido largamente desprezados na Arquitectura moderna visto por um lado existir de certa forma uma falta de diálogo entre a Arquitectura e a Engenharia e por outro lado existir ainda uma globaLização dos critérios arquitectónicos criando um “modelo internacional” que em muitos casos está desenraizado do contexto.
Getep;1997; Serra de Lagoa-Algarvefoto_1

A Arquitectura Bioclimática permite integrar várias áreas do saber, criando modeLos e projectos únicos para cada situação, podendo considerar, não só os aspectos cLimáticos como também aspectos ambientais, cuLturais e socioeconómicos.
Com as suas raízes no empirismo das regras de boa arte dos nossos antepassados, a arquitectura bioclimática surgiu numa altura em que a não existência de tecnologias que pudessem responder às necessidades de climatização e de iluminação obrigavam a uma construção eficiente e inserida no clima circundante. É ainda de notar que nessa altura os materiais utiLizados eram os materiais locais, o que permitia uma diversificação e uma exploração limitada de cada tipo de material.
Exemplos deste tipo de construção são visíveis em algumas casas no Alentejo, em que o facto de estas estarem todas em banda, com ruas estreitas, permitia um maior sombreamento e as paredes grossas pintadas de branco permitiam uma maior inércia térmica do edifício e uma menor absorção da radiação solar. Outro exemplo bastante conhecido são as casas existentes em países nórdicos com uma inclinação acentuada dos telhados, necessária para permitir que a neve não permaneça em cima deste. Ambos estes exemplos ilustram casos em que com medidas muito simples se promove o conforto tanto de Inverno como de Verão.
Percebe-se assim que um edifício bioclimático não tem que envolver despesas acrescidas visto não precisar de complicados dispositivos tecnológicos. Assim, o seu sucesso depende apenas da experiência, dos conhecimentos e da criatividade do seu projectista. No fundo, a Arquitectura Bioclimática é apenas um rótulo relativamente recente para cLassificar uma série de atitudes no processo de projecto.
A vantagem da existência da Arquitectura BiocLimática enquanto área do saber, é a progressiva sistematização e evolução dos objectivos a que se propõe. 

Artigo retirado do site: http://www.getep.pt/

New LED é duas mil vezes mais eficiente

     Pesquisadores americanos criam um novo LED duas mil vezes mais eficiente no consumo de energia do que dispositivos similares já existentes
         Jan Petykiewicz / Stanford School of Engineering


     O aparelho, em nanoescala, foi desenvolvido por uma equipa da Universidade de Stanford e pode transmitir dados a 10 bilhões de bits por segundo. O consumo de energia é de apenas 0.25 femto-joules por bit – milhares de vezes menor do que os dispositivos semelhantes, que consomem 500 femto-joules por bit.
Liderados por Jelena Vuckovic e Gary Shambat, os pesquisadores criaram o dispositivo em nanoescala que pode ajudar na próxima geração de chips. O LED é um tipo especial de diodo que emite luz mais ou menos numa única frequência, de forma parecida a um laser.
     O coração do aparelho são pequenas ilhas de material (arseneto de índio) que, com pulsos de eletricidade, produz luz. Essas ilhas são cercadas por cristais que servem como espelhos, rebatendo a luz ao centro do aparelho, confinando-a dentro do LED e forçando uma única frequência de ressonância. Em comparação a outros aparelhos existentes, este diodo combina transmissão de luz e modulação em um mesmo aparelho, reduzindo consumo de energia.
     A pesquisa foi publicada na Nature Communications.
Fonte: por Paula Rothman – INFO Online

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Baixo consumo

Para que a sua casa seja mais verde não  se esqueça de escolher equipamentos de baixo consumo, tais como:
-Torneiras com sensor de presença e autoclismos  com duplo accionamento.
-Lâmpadas eficientes as de  LEDs pois elas são mais económicas, duráveis, eficientes, ecologicamente corretas e com uma baixa taxa de manutenção.


-Iluminação controlada por foto células de modo a que as lâmpadas não fiquem acesas desnecessariamente.
-Tente adquirir electrodomésticos de classe A ou A++ .

Materiais Amigos do Ambiente.

Com uso de materiais adequados a uma boa combinação de técnicas e uso responsável do meio, obtemos uma arquitetura mais sustentável. Uma construção sustentável prevê que os materiais usados:


  •   De preferência que venham de locais próximos da obra;
  •  Sejam sintéticos, naturais e ou transformados, devem ser produzidos para ser usados até o fim da vida útil. Adequados para a reciclagem  ou  reutilização;
  •  Opte por materiais compostos de substâncias não tóxicas e não nocivas;
  •  Que tenham sido feitos sem agredir o meio e ou deturpar as ordens sócias e culturais.   
  •   Economicamente vantajoso ao lugar e região na qual é produzido;
  •  Sejam materiais de ordem naturais, porém renováveis; 
  •  Criem condições para novos padrões sustentáveis de consumo e sejam eficientes;
  •  Não poluam o meio na qual são  utilizados;
  •  Se bem usados, colaborem para o fim das degradação ambiental.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NOVAS TECNOLOGIAS



Existe hoje uma variedade e imensa de equipamentos que incorporando novas tecnologias, podem ser instalados nas novas construções de forma a permitir a inclusão de idosos ou pessoas com necessidades especiais juntos das famílias, usufruindo de conforto, vigilância, comunicação fácil e bem-estar.
Com o auxilio da domótica esta inclusão é facilitada pois e possível automatizar quase tudo num edifício moderno, facilitando assim a limitação das pessoas com necessidades especiais e permitindo-lhes um fácil acesso a algumas funções com um simples comando, tais como pedir auxilio, controlar luzes, abertura de estores, janelas portas ligar electrodomésticos, etc..  

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Paredes Duplas



As paredes exteriores, enquanto mediadoras entre o exterior e o interior de uma habitação, devem ser elementos da construção resistentes aos vários esforços e acções a que se encontram sujeitas e duráveis, para além de cumprirem a sua função estética (integração na paisagem envolvente e conjunto edificado).
Existem vários tipos de parede exterior, não só quanto às camadas que a compõem mas, também quanto ao tipo de materiais utilizados para a sua composição. Em qualquer uma delas é importante fazer o seu isolamento térmico para que resultem eficientes e minimizem as trocas térmicas entre o interior e o exterior, mantendo o conforto no interior.
As paredes duplas e a solução mais comum usada em Portugal, composta por dois planos de alvenaria paralelos entre si e distantes de forma a formar uma caixa de ar, onde se deverá colocar um isolamento térmico, preenchendo parcialmente essa caixa-de-ar.

Construção Anti-Sismica



Na região da Grande Lisboa e Algarve,  todos os edifícios devem respeitar uma construção que minimize os possíveis efeitos da acção sísmica sobre os edifícios, para isso devem ser utilizadas técnicas de construção denominadas Anti-sísmicas. Baseiam-se num conjunto de normas de construção adequadas para suportar os esforços impostos por um sismo.
Em Portugal, as normas mínimas de construção anti-sísmica, por região, estão explicitadas no Decreto-Lei 235/83 (Regulamento de Segurança e Acções nas Estruturas de Edifícios e Pontes).

CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA

CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS
A transposição para a legislação portuguesa da Directiva Comunitária 2002/91/CE relativa ao desempenho energético dos edifícios (EPBD – Energy Performance Buildings Directive), deu origem a três diplomas legais:


  • o Decreto-Lei 78/ 2006 - onde é definido o SCE - Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios;
  • o Decreto-Lei 79/ 2006 - onde é definido o RSECE - Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios;
  • e o Decreto-Lei 80/ 2006 - onde é definido o RCCTE - Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios.
Esta directiva tem como grande objectivo limitar o consumo de energia no sector dos edifícios, ou seja, que o consumo seja feito de forma racional e eficiente, evitando os consumos desnecessários. Introduz também a necessidade de existir um Certificado de Desempenho Energético onde são contabilizadas as necessidades de energia da fracção e a necessidade de inspecção regular dos sistemas de aquecimento e de ar condicionado de médias e grandes dimensões, quando aplicável.
O RCCTE é aquele que se aplica na generalidade às habitações desde que não tenham sistemas de climatização de potência superior a 25 kW.


A grande vantagem do certificado Energético é a de fornecer uma análise da qualidade térmica do imóvel, permitindo que sempre que  seja transaccionado o novo proprietário tenha conhecimento antecipado do desempenho energético do seu imóvel.
Dá-nos também a possibilidade de conhecer algumas medidas para melhorar o  desempenho, acompanhadas de respectivo custo e benefício, permitindo conhecer a sua viabilidade económica.
Para quem possuir um edifício/habitação bem classificado (com A ou A+) terá acesso a benefícios fiscais em sede de IRS.

SIMULADOR DE EFICIENCIA ENERGETICA EM EDIFICIOS

Colectores solares térmicos.


 

A Energia Solar Térmica, para além de ser a aplicação que mais pode ser utilizada para reduzir a emissão de gases de efeito de estufa e diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, é a mais económica e rentável das energias renováveis.
De acordo com os actuais regulamentos (RCCTE e RSECE), é obrigatório a utilização de sistemas que garantam uma cobertura mínima de energia mediante a utilização de energia solar.
Estas instalações são bastante fiáveis e com um período de utilização que pode atingir os 25 anos, desde que devidamente assistidas e mantidas. A sua utilização possibilita uma poupança energética em energia primária, que possibilita a sua amortização em prazos muito reduzidos. 

Painéis Fotovoltaicos

A energia produzida pelos painéis fotovoltaico e a melhor forma de converter em energia eléctrica o que de mais abunda no nosso pais, a energia do sol pode ser convertida  e compatibilizada com a energia da rede através de um inversor. Esta energia é depois contabilizada num contador de produção, que mede toda a energia produzida que é injectada na rede. Este contador transmite via modem os KW’s produzidos a serem creditados na conta pessoal.
Energia Solar Fotovoltaico 3

VIDROS RADIANTES


 Com um design moderno, podem ser usados como aquecedores e  peças decorativas  em qualquer divisão da casa. 




Toalheiros em vidro proporciona um excelente nível de conforto térmico, aumentando o bem-estar nas casas de banho.
  • Servem para aquecer e secar as toalhas de banho
  • Elimina as humidades da casa de banho
  • Funcionamento programável através de cronotermóstato sem fios
  • Não exige manutenção
  • Não é poluente 

ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA - Orientação Solar



A orientação solar de um edifício é muito importante para que se possa fazer um aproveitamento da energia solar, contribuindo assim para o bom desempenho energético de um edifício.
Em Portugal, de acordo com a sua situação geográfica, o quadrante Sul é aquele que recebe maior radiação solar ao longo do dia. Este será portanto a orientação privilegiada para fazer o aproveitamento dos raios solares.
Por oposição, o quadrante Norte será aquele que menor quantidade de radiação solar directa recebe, chegando mesmo a não receber radiação. Nesta orientação irão assim verificar-se perdas térmicas.
A Nascente verifica-se a radiação solar directa ao longo do período da manhã, contrariamente a Poente que só receberá radiação solar directa no período da tarde.
Tendo esta informação como ponto de partida, devem ser desenvolvidas estratégias para fazer um adequado aproveitamento da energia solar, tanto em termos térmicos como em termos de iluminação, reduzindo assim as necessidades energéticas da habitação.